segunda-feira, 25 de julho de 2011

...no balanço das horas...

...tudo pode mudar!!! Era uma musiquinha boba de um grupo chamado Metrô, ali pelos anos 80... mas é daquelas que grudaram na cabeça e de vez enquando insistem em ecoar...

E o mais estranho de tudo, é que no balanço das minhas horas, nada parece mudar!!!! Só aquela sensação de que no segundo seguinte eu poderia chorar, deitar e dormir, escrever alguma coisa...ou simplesmente quase tudo isso ao mesmo tempo! Dá até saudade dos anos 80!

Mas por hoje é só, tenho alguns pensamentos confusos, parafusos soltos, e como pretendo passear de balão já que o vento está favorável, tenho balões coloridos para encher!

domingo, 24 de julho de 2011

Back to... black!

Não é nenhuma novidade a morte da Amy Winehouse, ontem 23 de Julho de 2011. E eu só conseguia pensar nas palavras de Ariano Suassuna, em O Auto da Compadecida, que dizia: "Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre."

É indiscutivel a contribuição que Amy Winehouse deu à música, garantindo com apenas dois álbuns que seu nome permaneça para todo o sempre como uma (boa) referência, sobreviverá a sua curta, e tumultuada vida. Também é de conhecimento de todos o quão "perturbada" era a vida pessoal dela, seu envolvimento com drogas, o casamento problemático... mas tudo isso é justamente o que construía o mito de Amy Winehouse, a garota talentosa, a vida conturbada, festas, drogas, escândalos... foi assim que as pessoas aprenderam a gostar dela. O persoangem rebelde que não seguia padrões... talvez não tivesse uma imagem tão marcante se fosse toda careta e comportada. (Sim, isso é uma referência clara a outra inglesa igualmente talentosa)

Mas morreu, se juntou ao rebanho de condenados, e na verdade no caso de Amy, buscou de todas as formas o fim que teve, uma pessoa adulta, com um mínimo de discernimento sabe quais são as consequencias do abuso de drogas, e a moral vale para àqueles que ainda correm riscos fazendo sexo sem preservativo, os que bebem antes de dirigir... e tantas outras situações. Não, eu não tenho pena dela. Não eu não chorei ao saber de sua morte, e para ser bastante honesto, relutei um pouco em escrever algo sobre. Escrever o que? O que todos sabiam ser absolutamente possível de acontecer? E ai entra Suassuna nos meus pensamentos... talvez para me calar e refletir que TODOS nós teremos nosso encontro inevitável, e um dia estaremos no mesmo rebanho de condenados. Talentosos ou não, com drogfas ou sem elas.

R.I.P Amy Jade Winehouse ☆14.09.1983 † 23.07.2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Onde já se viu, o mar apaixonado por uma menina?

Me pego muitas vezes pensando em pessoas que sequer sabem da minha existência... fico imaginando então, o que eu poderia falar para estas pessoas, o que gostaria de viver junto, de compartilhar, de construir...

Certamente a primeira pergunta que qualquer pessoa me faria seria: Mas de onde surgem estas pessoas? Não, não são "amigos imaginários" como os que tivemos na infância (e eu realmente espero que todos tenham tido algum um dia), são pessoas de carne e osso, com suas vidas atribuladas (e isso já é parte da minha imaginação) que estão por ai. Surgem na minha existência por uma foto em algum perfil de rede social, cruzam alguma esquina da cidade, embarcam na mesma condução que eu. E minha imaginação pode durar apenas o tempo da viagem, ou alguns dias... só me preocupo mesmo quando a imagem não se desfaz depois de algumas semanas.

É como se apaixonar cada dia por alguém diferente, mantém no coração da gente uma chama acessa, faz com que não deixemos de acreditar de que neste mundo, para esta vida, existe alguém a nossa espera... cruzando uma esquina, fazendo o mesmo trajeto... compartilhando amigos...

Faz a gente acreditar que bastaria dizer : EI, ESTOU AQUI! e então o destino providenciaria todo o restante. Apaixonar-se por pessoas desta forma não nos garante nada além de alguns momentos de imaginação (e ai é preciso que você tenha alguma!!!!) e é claro, nos faz nunca viver o momento de separação... Não teremos "a nossa música", "o nosso filme preferido"...por que afinal de contas, esta é uma história de apenas uma pessoa, e sua imaginação fértil!

domingo, 10 de julho de 2011

... de cada amor, tu herdarás só o cinismo...

Foi um longo período de hibernação, sem vontade de escrever ou sem nada, de fato, relevante para preencher este espaço. E até seria tolice minha dizer que nada aconteceu na minha vida em todo este tempo, desde minha última postagem, como uma justificativa para minha ausência. Sim, muitas coisas aconteceram, por que afinal de contas, "o mundo é um moinho"!!! Não para!

Em todo este tempo, muitas foram as vezes que cheguei até aqui, abri uma página, escrevi duas ou três palavras e ai percebia que a urgência da vida real me chamava. Percebi que não publicar nada era de alguma forma, também dizer alguma coisa.

Mas sinto saudade, sinto desejo intenso de escrever, mesmo quando não há nada para ser dito.

Sinto vontade de contar que eu continuo sonhando por ai, que ainda passeio de balão colorido, que as chuvas de sapos ainda acontecem. Sinto que não posso deixar de contar que vi um rosto qualquer, em algum lugar qualquer por quem fiquei apaixonado, e que possivelmente jamais verei novamente... sinto que preciso dizer as inúmeras vezes que tive vontade de chegar ali e dizer: "Oi, meu nome é Alexander, gostaria de conhecer você!"

Não sei se estou voltando... mas escrever hoje aqui, depois de completar 39 invernos, na última sexta feira pode ser um bom sinal!

Eu ainda acredito no amor!