Ainda estranho as comoções públicas, todas elas. Seja por conquistas e triunfos, seja por desgraças e infortúnios. A bola da vez é o de Santo André... o cara apaixonado, mantém a ex namorada e a amiga em cativeiro por longos dias, depois acaba matando a ex namorada e ferindo a amiga com um tiro na boca. Ingredientes suficientes para um daqueles folhetins dramáticos que passam na TV.
No fim, a família abalada faz o que se espera, doa os órgãos da filha morta e não estranhem se daqui à algum tempo alguém aparecer na TV em um destes programas de domingo para emocionar a população brasileira, de quebra sairá de lá ganhando alguns presentes (já que se trata de família de baixa renda).
Mas enquanto as pessoas discutem se houve tiro antes da polícia entrar ou não, enquanto a opinião pública massacra a atitude da polícia em permitir que a amiga da morta tenha voltado ao cativeiro, enquanto se fala na atitude generosa e samaritana da família eu fiquei aqui pensando...
O cara vai ser de certo condenado, pelos inúmeros crimes que cometeu. Se ele sobreviver na cadeia (já que o infeliz certamente não tem direito à cela especial), cumprirá 1/3 da pena, que dependendo da habilidade do advogado pode ser reduzida, se comportará bem e em 6 ou 7 anos ele estará livre. A ex namorada, morta, estará esquecida pela multidão que hora se aglomera para as últimas homenagens... e só Deus sabe como estará a economia do país. Tem sido assim. Digo isso por que pensei em alguma coisa que li sobre a Suzanne Richthofen (aquela que matou os pais à pauladas com a ajuda do namorado), que pode se beneficiar da liberdade condicional ainda este ano... só existe uma diferença simples: Ela vem de família abonada (o que na minha opinião torna o crime dela mais cruel ainda) e neste novo caso o cara é um (com o perdão da palavra) fudido, não tem onde cair morto! Será que a justiça será igual para todos?
E já que se fala de crimes: que fim levou os pais da garotinha atirada pela janela?
----------------No fim, a família abalada faz o que se espera, doa os órgãos da filha morta e não estranhem se daqui à algum tempo alguém aparecer na TV em um destes programas de domingo para emocionar a população brasileira, de quebra sairá de lá ganhando alguns presentes (já que se trata de família de baixa renda).
Mas enquanto as pessoas discutem se houve tiro antes da polícia entrar ou não, enquanto a opinião pública massacra a atitude da polícia em permitir que a amiga da morta tenha voltado ao cativeiro, enquanto se fala na atitude generosa e samaritana da família eu fiquei aqui pensando...
O cara vai ser de certo condenado, pelos inúmeros crimes que cometeu. Se ele sobreviver na cadeia (já que o infeliz certamente não tem direito à cela especial), cumprirá 1/3 da pena, que dependendo da habilidade do advogado pode ser reduzida, se comportará bem e em 6 ou 7 anos ele estará livre. A ex namorada, morta, estará esquecida pela multidão que hora se aglomera para as últimas homenagens... e só Deus sabe como estará a economia do país. Tem sido assim. Digo isso por que pensei em alguma coisa que li sobre a Suzanne Richthofen (aquela que matou os pais à pauladas com a ajuda do namorado), que pode se beneficiar da liberdade condicional ainda este ano... só existe uma diferença simples: Ela vem de família abonada (o que na minha opinião torna o crime dela mais cruel ainda) e neste novo caso o cara é um (com o perdão da palavra) fudido, não tem onde cair morto! Será que a justiça será igual para todos?
E já que se fala de crimes: que fim levou os pais da garotinha atirada pela janela?
Now playing: Tina Turner - Private Dancer
via FoxyTunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário