sábado, 27 de dezembro de 2008

Os últimos dias

E então 2008 está finalmente acabando, foi um bom ano, melhor do que 2007.

Voltei a estudar, e a viver com aquelas coisas que os relacionamentos acadêmicos acabam gerando, sejam pela afinidade ou pela diferença; conheci pessoas que quero por muito tempo em minha vida, e também pessoas com as quais não faço a menor questão de manter qualquer tipo de relacionamento, nem mesmo o acadêmico.

Mantive um relacionamento, com seus altos e baixos, com os dias de sorrir e os dias de chorar. Com as certezas (incertas) de quem ama e as dúvidas de quem se entrega, por que amar é um ato de entrega, de entregar-se, melhor dizendo. Como sempre costumo dizer, ofereci o melhor de mim e busquei o melhor no outro.

Ouvi muitas músicas, descobri novas vozes, me emocionei com muitos filmes ( e também me decepcionei com alguns). Fui mais vezes para a praia do que normalmente vou, até mesmo em dias nublados. Tentei deixar meu cabelo crescer, mas não tive paciência para isso. Senti saudade de amores antigos (ou pelo menos das boas coisas deles) e também dos amigos que estão distantes. Tive muitas vezes vontade de abraços apertados.

Conheci pessoas maravilhosas por conta dos shows da Madonna, que em pouco tempo se tornaram especiais pelo que são, e que eu quero sempre presentes em minha vida.

Escrevi menos vezes do que gostaria aqui, publiquei menos fotos ainda no Fotolog... Mas agora estou voltando, escrevo melhor quando sinto o coração apertado... e até isso eu mesmo escolhi.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Ainda sobre a "tia"...

Tem duas semanas que eu queria sentar aqui a escrever sobre os shows da Madonna, mas alguma coisa sempre me afastava do PC, descobri apenas agora, que era eu mesmo que fugia de lembrar ou pensar muito sobre, não pelo show que eu já posso ir adiantando foi um dos melhores que já vi até hoje, mas por todo um contexto que por enquanto eu vou elaborar melhor para depois escrever.

Bem... vamos ao que interessa. Por que o show da "tia" foi um dos melhores da minha vida? Não foi pelo show em si, que diga-se de passagem é interessante, mas chato. Ainda não digeri aquele bloco cigano muito bem, apesar de gostar bastante da versão de La Isla Bonita/Lela Pala Tute. Mas é o show da Madonna. Ninguém estava ali para ver uma grande performance vocal, nem para assistir somente a grandes números de dança... as pessoas estavam ali para ver a Madonna. Quem quiser uma grande performance vocal viaje para os EUA e vá ver Céline Dion...

E a "tia" continua impecável. O que vimos foi tudo como já havíamos visto nas apresentações anteriores na Europa e EUA. Tecnologia de primeira, principalmente pelo telão circular no fim do Cat Walk, que vistos de longe proporcionavam um espetáculo à parte. Dançarinos em coreografias exaustivamente ensaidadas e Madonna mostrando que os 50 anos não estão assim "tão pesados." E mesmo que em alguns momentos nada pareça assim tão original (a abertura que faz você pensar em Willy Wonka, Vogue que é uma versão da apresentação de Kylie Minogue para a mesma música, você fica ali hipnotizado por Madonna. Estar no palco é definitivamente uma coisa que ela sabe fazer, e dominar uma platéia (que no primeiro dia mesmo debaixo de chuva mostrou que o público brasileiro não desanima fácil) é então, tarefa das mais fáceis.

Mas faltava no repertório do novo álbum (Hard Candy) um grande candidato à clássico, e como o show é praticamente todo deste novo repertório, muitas vezes se via as pessoas simplesmente apreciando as performances, tanto que ao cantar Like a Prayer, o Maracanã se manifestou.

Eu particularmente também não gostei de nada do figurino, é claro que não esperava nada de bizarro como a Cher gosta de usar, nem tão pouco imaginava Madonna em trajes de Shirley Bassey... mas impliquei com as roupas...

No segundo dia, já de Pista VIP, colado na grade, pude finalmente matar a vontade de 15 anos atrás: ver Madonna de perto. Perto o suficiente para perceber como ela é branca, como ela está realmente envelhecendo e como ela só tem músculos...



domingo, 14 de dezembro de 2008

Coisas novas...

São 4:45 da madrugada, e eu aqui sem conseguir dormir. Mais tarde tem o show da Madonna e eu vou estar podre, podre de sono...ainda mais que pelo que já vi pela net e nos shows que baixei (gravados por fãs em diferentes lugares do mundo) e assisti é tudo bastante chato... mas é a Madonna.

Me lembrei de 1993, quando eu fui para porta do Maracanã na manhã do dia anterior, a maturidade faz coisas incríveis não é mesmo?!?!?!?!

E novos ventos andam soprando, aproveitei o dia e fui cortar meu cabelo, resolvi algumas coisas com as coisas antigas (é confuso assim mesmo)... e mesmo nunca tendo certeza absoluta das escolhas que faço, eu sempre prefiro acreditar que tudo é sempre o melhor que posso fazer. E eu escolhi não aceitar egoísmo, escolhi tirar da minha vida a falta de companheirismo. Definitivamente eu não posso manter um relacionamento com uma pessoa que não consegue pensar no "nós".

E segunda eu vou ao show também... depois de 15 anos terei uma overdose de Madonna. É, é chato o show, e eu quero ver com os próprios olhos para depois poder falar mal...

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Now playing: Mariah Carey - For the Record
via FoxyTunes

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Enfim férias...

Nossa, faz algum tempo que não apareço por aqui... então vamos lá, resumão do que foi minha vida nos últimos dias:
1. Estudando, estudando e fazendo trabalhos
2. Fazendo trabalhos e estudando
3. Enlouquecendo com o concurso da TAM, que diga-se de passagem acabou e eu e mais todos os meus 17 amigos que eu estava dando uma força também ganharam :)
4. Estudando os trabalhos para apresentá-los.

Hummmm...eu já falei estudando?

Pois é, neste meio tempo também percebi que algumas pessoas não precisam fazer parte da minha vida, nem mesmo no mundo virtual, não sou do tipo que coleciona "amigos no orkut" só para parecer popular, na verdade eu nunca fui o tipo popular mesmo, e também nunca fiz questão de ser, prefiro manter aquela distância segura de alguns tipos de pessoas.

Mas enquanto algumas pessoas simplesmente deixaram de fazer parte da minha realidade, outras apareceram e conquistaram seu espaço... é o ciclo natural das coisas.

O meu cabelo me odeia a cada dia que passa, e todas as manhãs ameaço ele com a máquina...

No mais, sinto falta de música...