sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Ainda sobre a "tia"...

Tem duas semanas que eu queria sentar aqui a escrever sobre os shows da Madonna, mas alguma coisa sempre me afastava do PC, descobri apenas agora, que era eu mesmo que fugia de lembrar ou pensar muito sobre, não pelo show que eu já posso ir adiantando foi um dos melhores que já vi até hoje, mas por todo um contexto que por enquanto eu vou elaborar melhor para depois escrever.

Bem... vamos ao que interessa. Por que o show da "tia" foi um dos melhores da minha vida? Não foi pelo show em si, que diga-se de passagem é interessante, mas chato. Ainda não digeri aquele bloco cigano muito bem, apesar de gostar bastante da versão de La Isla Bonita/Lela Pala Tute. Mas é o show da Madonna. Ninguém estava ali para ver uma grande performance vocal, nem para assistir somente a grandes números de dança... as pessoas estavam ali para ver a Madonna. Quem quiser uma grande performance vocal viaje para os EUA e vá ver Céline Dion...

E a "tia" continua impecável. O que vimos foi tudo como já havíamos visto nas apresentações anteriores na Europa e EUA. Tecnologia de primeira, principalmente pelo telão circular no fim do Cat Walk, que vistos de longe proporcionavam um espetáculo à parte. Dançarinos em coreografias exaustivamente ensaidadas e Madonna mostrando que os 50 anos não estão assim "tão pesados." E mesmo que em alguns momentos nada pareça assim tão original (a abertura que faz você pensar em Willy Wonka, Vogue que é uma versão da apresentação de Kylie Minogue para a mesma música, você fica ali hipnotizado por Madonna. Estar no palco é definitivamente uma coisa que ela sabe fazer, e dominar uma platéia (que no primeiro dia mesmo debaixo de chuva mostrou que o público brasileiro não desanima fácil) é então, tarefa das mais fáceis.

Mas faltava no repertório do novo álbum (Hard Candy) um grande candidato à clássico, e como o show é praticamente todo deste novo repertório, muitas vezes se via as pessoas simplesmente apreciando as performances, tanto que ao cantar Like a Prayer, o Maracanã se manifestou.

Eu particularmente também não gostei de nada do figurino, é claro que não esperava nada de bizarro como a Cher gosta de usar, nem tão pouco imaginava Madonna em trajes de Shirley Bassey... mas impliquei com as roupas...

No segundo dia, já de Pista VIP, colado na grade, pude finalmente matar a vontade de 15 anos atrás: ver Madonna de perto. Perto o suficiente para perceber como ela é branca, como ela está realmente envelhecendo e como ela só tem músculos...



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