segunda-feira, 20 de julho de 2009

Coisas Partidas

Sabe quando você está vendo seu relacionamento afundar como o Titanic, mas você fica paralisado e não consegue fazer nada? Não que lhe faltem forças, ou vontade. Não que você não queira mais estar nele, mas simplesmente por que não sabe exatamente o que está acontecendo ou SE realmente está acontecendo alguma coisa.

Aprendi com a experiência a confiar no que as pessoas costumam chamar de "sexto sentido". E já faz algum tempo tenho sentido isso. Sinto que as coisas estão se perdendo, que aquele sentimento aos poucos está se apagando, por vezes tenho vontade de dar o sopro final e acabar com tudo de uma vez, e partir para outra (não necessariamente um novo relacionamento, que fique claro!). Mas o mesmo "sexto sentido" que me alerta que as coisas vão mal, ao mesmo tempo me pede cautela, me orienta a ter paciência. Mas tenho me sentido triste. Não aquela tristeza que paralisa, apenas triste, como se algo estivesse faltando...

Não sei dizer se tenho "o amor da minha vida", tenho certeza apenas de que me sinto feliz, protegido, e mesmo parecendo contraditório com tudo que escrevi acima, amado. E talvez seja isso que mais me tortura... talvez seja por isso que não tenho vontade de dar um fim neste relacionamento.

Estou precisando me relacionar comigo novamente... ou quem sabe preciso mesmo de um bichinho de estimação, que vai estar sempre por perto quando eu precisar!!!!


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Ai Ai

Se lembra de quando você era criança, e chega o Natal, aquelas tias todas por perto, família falando alto e todos ao mesmo tempo, e você só querendo saber o que iria ganhar do Papai Noel????

Pois é... não sei se aconteceu com algum de vocês, mas hoje vivi esta mesma sensação.... de correr para abrir o pacote de presente e descobrir, não sem uma grande decepção, de que aquela caixa estava cheia de roupinhas da moda...e não havia nenhum brinquedo
:(

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Now playing: Madonna - Die Another Day
via FoxyTunes

terça-feira, 7 de julho de 2009

Enfim... o fim.

Parece que finalmente amanhã acontece o funeral de Michael Jackson, não será garantia de que não teremos ele nos noticiários, uma vez que até que seja esclarecida de uma vez por todas as circunstâncias de sua morte, muito ainda haverá sobre o que falar. Sem dúvida ele conseguiu construir para si, a imagem de um mito, o Rei do Pop. E problemas pessoais à parte, esquisitices também, foi e continuará sendo um dos maiores artistas que tivemos em todos os tempos.

Mas sua morte me fez pensar sobre os ídolos e como eles surgem. Os meus, cronstruíram seus nomes com talento, são de um tempo que cantores tinham a obrigação de cantar de fato, e seus fãs surgiam na medida que suas músicas conseguiam "tocar-lhes as almas" de alguma forma. Meus ídolos não precisavam de silicone ou photoshop, não se valiam de tecnologia para parecerem melhores nas suas gravações e outras coisas tão banais nos dias de hoje. Tornar-se um ídolo atualmente é mais uma questão de estar no lugar certo, na hora certa e conhecer as pessoas certas...no mais existirá uma equipe de profissionais responsáveis em promover a imagem do aspirante... alguns vídeos no Youtube, um blog, um twitter... literalmente uma overdose ...e pronto! Por sorte, o maior teste de todos saberá apagar alguns nomes desta história: o testo do TEMPO!

Falando em tempo... amanhã termina meu inferno astral, que este ano foi brando... apenas nestes últimos dias uma tristeza profunda domina minha alma.

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Now playing: Céline Dion - Dreamin' Of You
via FoxyTunes

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Whitney está de volta...

Eu sempre admirei o trabalho de Whitney Houston, e quando sua vida pessoal estava um caos e junto ela foi enfiando a carreira bueiro abaixo, eu cheguei a acreditar que era realmente o fim. Acompanhei ao longe as poucas apresentações, que pipocaram aqui e ali, e confesso que sempre acabava com uma lágrima no canto do olho de perceber que talvez ela jamais voltaria a ser capaz de grandes canções, de que talvez precisaria me satisfazer para sempre com grandes momentos como "One Moment In Time" no Grammy Awards, ou "I Will Always Love You" ao vivo na Praça da Apoteose...

Então nesta tarde, influenciado pelo efeito Michael Jackson (e eu ainda não me sinto com vontade para escrever sobre, apesar deter milhares de coisas para dizer), estava pensando no tempo em que grandes artistas da música precisavam de TALENTO! Me lembrei do primeiro k7 da Whitney, que acabou-se de tanto que ouvi no velho Walkman... Pensei em Tina Turner, em Cindy Lauper, em Diana Ross, em Michael Jackson e até mesmo em Madonna e muitos outros nomes que construiram carreiras sólidas com talento, carisma, alguma ousadia e uma série de outras qualidades que faltam nas "divas" da atualidade.

E no meio de tantas recordações entre uma comunidade e outra, encontro a nova da Whitney, chamada "I Didn't Know My Own Strength". Já ouvi quase 100 vezes desde então... e se alguém me perguntar se a música é assim boa para tantas audições, eu responderei que não, a música não é um fenômeno, não chega perto de grandes interpretações da Whitney do passado... mas também vou dizer que é preciso entender o quanto significa, por que esta música ganha força justamente pelo que representa, e eu não tenho dúvidas de que quando tivermos oportunidade de ver a própria Whitney cantando, ao vivo, ainda que com a voz diferente da que tinha, ficaremos emocionados!!!


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Now playing: Whitney Houston - I Didn't Know My Own Strength
via FoxyTunes