Que o Rio de Janeiro se transforma na filial do inferno durante o verão não é nenhuma novidade, mas isso costumava ser lá por Janeiro, não no início do verão... assim tivemos hoje temperaturas que chegaram perto dos 40 graus.
Como eu não nasci ontem, e não queria morrer torrado com os dedos grudados neste teclado, ou eletrocutado por conta da gotinha de suor em alguma coisa elétrica me mandei para a praia no meio da tarde. Munido com meu bom protetor solar é claro... por que câncer de pele também não está nos meus planos de 2008.
Fico sempre ali pela Barra mesmo, gosto de ficar de frente para o Sheraton, mas hoje a vontade de me estirar ao sol era tanta que fiquei ali pelo posto 3 mesmo. Observei os vizinhos de praia e escolhi ficar perto de um grupo que me pareceu bem familiar... me enganei. A mulher que estava falando quando cheguei engatou uma quinta e acelerou de tal forma que lá pelas 18:30, quando eu estava indo embora ela ainda estava falando. Foram duas horas e meia ouvindo as mais variadas coisas da vida pessoal dela. E como ela falava alto e em bom som, para quem estava por ali, não me furtarei de contar da vida dela aqui.
"Filha de militar que preferiu nunca casar para continuar mamando nas tetas do governo a gorda pensão que seu pai de 80 anos deixará quando falecer. O pai paga o condomínio dela que é de apenas R$140,00 , e eu infelizmente não descobri de onde ela era. O primeiro marido parece que morreu, o segundo foi para Brasília, o atual trabalha em construção, mas não paga nada dentro de casa. Por sinal, este é o primeiro homem que ela arruma que foi morar na casa dela, por que os anteriores davam vida boa e bancavam a trip de madame da senhora.
Parou a faculdade no terceiro período e largou o salão que montou em nome de seu amor aos filhos... na verdade acho que ela não queria mesmo nada com trabalho, o negócio dela é ser bancada por algum macho... e como o atual não banca nada, ela trata ele feito cachorro. Bem pelo menos isso era até o macho da senhora chegar.... pois quando ele chegou ela ficou bem mansinha."
Agora alguém me diz: EU MEREÇO?
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