Eu continuo insistindo em acreditar nas pessoas. Seja quando um amigo me conta alguma história mirabolante, daquelas que mais ninguém poderia acreditar, seja quando alguém me olha nos olhos e diz gostar de mim. Não aprendi a desconfiar da mentira alheia, mantenho aquele frescor da infância, de quem acorda com um salto no dia 25 de Dezembro (pois acabou pegando no sono antes do Bom Velhinho chegar) para ver o que está debaixo da árvore de Natal. Mantenho o brilho nos olhos de ver as pegadas de coelho (cuidadosamente feitas com farinha de trigo durante a noite) que circulam por toda a casa até o ninho de páscoa, cheio de chocolates.
E por algum motivo que nem eu mesmo consigo entender, ainda me decepciono profundamente quando descubro que algumas pessoas conseguem dizer coisas que não sentem, seja por amabilidade, seja por maldade mesmo. Ainda me pergunto, de forma ingênua até, por que pessoa X ou Y fez, ou disse algo assim? Questiono para mim mesmo o sentido de se alimentar no outro algo que posteriormente não se pretende cuidar. Já cansei de dizer que não espero que todos me amem, mas sim, espero que todos que se disponham a me amar, o façam da forma mais verdadeira possível !!!
Tem vezes que acredito com todas as minhas forças, que não sou deste mundo, ou pelo menos não aprendi a forma correta de lidar com os habitantes que cruzam pelo meu caminho. E normalmente são nestes dias que a idéia de um grande livro, com todas as respostas para minhas perguntas, caindo no meu colo, vindo do céu, não me sai da cabeça. Hoje foi um destes dias.
O Horário de Verão me irrita, o telefone que não toca também... e eu que só queria ser feliz...
Me resta agarrar o Rodolfo e dormir, ou pelo menos tentar!
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